Ele destaca que a Escolinha tem credibilidade devido ao trabalho sério que realiza com seus alunos
A Escolinha da AABB, que retomou o funcionamento no dia 23 de janeiro, tem muitos alunos que ainda não retornaram e só devem se reapresentar nos próximos dias. Mas um dos alunos presentes na aula da chuvosa manhã do último sábado (27/01) estava com um acompanhante ilustre, que é tio dele, Diego Garcia, ex-aluno da Escolinha de Futebol da AABB, também conhecido como Mão de Onça.
"Hoje eu venho aqui para trazer o meu sobrinho, devido à credibilidade da Escolinha da AABB.Todos conhecemos a seriedade do trabalho deles", afirmou Diego. "A Escolinha da AABB pra mim foi muito útil, porque, além de me formar como atleta me ensinou a moldar, junto com meus pais, logicamente, o meu caráter de cidadão do bem. Tenho vários amigos que treinaram comigo aqui na época e que hoje já são pais de família e homens trabalhadores de grande responsabilidade. Com certeza isso teve uma base aqui na Escolinha da AABB".
Diego foi aluno da AABB por 2 anos, em 2002 e 2003. Da Escolinha, em 2004 Diego foi direto para o Esporte Clube, de empresários italianos, que havia em Cuiabá. Esse clube existe até hoje, mas atualmente só funciona como CT (Centro de Treinamento Brasil Central), alugado para equipes daqui da cidade.
Antigamente no local eram selecionados talentos para jogar na Itália. O jovem Diego não esteve entre os selecionados, mas depois do Brasil Central acabou indo jogar no Sul do País e em Goiás, passando também pelo Cuiabá e pelo Mixto.
Pelo apelido de "Mão de Onça", dá pra imaginar a posição em que joga. É goleiro. "Quem me deu esse apelido foi o finado Professor Panzariello, no meu primeiro dia de treino na época", revela o jogador, que não atua mais profissionalmente mas que ainda hoje é conhecido nos campos de futebol amador, inclusive nos campos de soçaite, como Mão de Onça ou Diego Mão.
Questionado sobre o motivo pelo qual se aposentou tão cedo, o ex-aluno da Escolinha explicou que preferiu investir nos estudos e em outra profissão. "É aquela história, né, a gente fica na esperança de ah vou tentar, vou tentar. Mas aí as coisas nunca andavam e então eu decidi trilhar um caminho diferente", concluiu.